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28 de maio de 2019Ainda que o mercado pet vem resistindo à crise, os empreendedores devem dar muita atenção ao regime tributário que optam por adotar aos seus negócios.
Isso impactará diretamente na margem de lucro da empresa, pois, dependendo do regime escolhido, os ajudará a poupar dinheiro em impostos (municipais, estaduais e federais).
É uma escolha muito importante e que pode ser feita anualmente. Por esse motivo, tudo deve ser muito bem planejado e conhecido.
Foi pensando nisso que decidimos criar esse blog post e explicar os tipos de regimes tributários disponíveis para aplicação. Continue com a leitura!
Lucro Presumido
Nesse tipo de regime, estamos presumindo a lucratividade da empresa. Ou seja, o cálculo tributário não é feito com base no lucro real do negócio, mas em uma estimativa baseada nos serviços/produtos/atividades desenvolvidas pela empresa.
Assim, o Governo gera um valor proporcional de alíquota (porcentagem) de impostos que devem ser pagos. Mas um pouco a considerar: esse tipo de regime tributário é destinado para empresas que faturam menos de R$78 milhões e mais de R$4 milhões por ano e não podem atuar no mercado financeiro – o que não é o caso do mercado pet, nesta questão.
Simples Nacional
Este tipo de regime fiscal talvez seja a melhor opção para pequenos e médios empreendedores, pois foi desenvolvido diretamente para eles. Para escolher o Simples Nacional, a empresa precisa:
- Faturar igual ou menos que R$360 mil reais por ano, nesse caso para microempresas;
- Faturar acima de R$360 mil reais ou menos que R$4,8 milhões por ano – aqui para empresas de pequeno porte.
O ponto positivo do Simples Nacional é que os impostos são pagos de maneira unificada e com uma variação da alíquota dos demais regimes tributários. Os impostos recolhidos são IRPG, IS, CSLL, ICMS, COFINS, IPI, CPP, PIS e PASEP.
Lucro Real
Os empreendedores de pet shops ou clínicas veterinárias também podem optar pelo Lucro Real, embora seja geralmente escolhido por empresas maiores, de grande porte.
O pagamento de impostos por meio desse tipo de regime tributário é calculado com base na lucratividade real da empresa, ou seja, na margem de lucro que ela teve durante o ano – no lucro líquido.
De forma geral, o Lucro Real é adotado por empresas que faturam mais de R$78 milhões por ano, que possuem rendimentos no exterior e também instituições financeiras.
É claro que, no final, a escolha cabe inteiramente ao gestor da empresa, que irá analisar o porte do seu negócio e qual a melhor forma de trabalhar a tributação anualmente.
No entanto, é sempre bom analisar estrategicamente as opções disponíveis e escolher a que melhor se enquadre com o negócio.